Logística reversa - objetivos estratégicos
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Logística Reversa: uma nova ferramenta de relacionamento
O Brasil é atualmente o país que possui o maior índice de reciclagem de embalagens de alumínio do mundo. De acordo com a Associação Brasileira de Alumínio (ABAL), 87% de todas as latas consumidas no período (cerca de 9 bilhões de unidades) foram reaproveitadas pela indústria, gerando faturamento de R$ 850 milhões e 152 mil empregos diretos e indiretos. A reciclagem proporcionou também economia de 1,7 mil Gigawatts hora/ano, correspondendo a 0,5% de toda a energia gerada no país e suficiente para abastecer a cidade de Campinas, com 1 milhão de habitantes. Este é apenas um exemplo da importância e do potencial da reciclagem de materiais, sobretudo embalagens de produtos de consumo (papéis, plásticos, vidro, metais, borracha etc) para a economia e para as empresas. E este é o motivo pelo qual o tema vem ganhando a atenção das empresas. Tanto que, para atender a nova demanda, um novo conceito de gestão vem sendo desenvolvido, a logística reversa. A logística tradicional está relacionada a fazer com que os produtos (latas de cerveja e refrigerante, por exemplo) cheguem ao consumidor com o máximo de eficiência e ao menor custo possível. Já a logística reversa, como o termo já diz, refere-se a fazer com que os resíduos reaproveitáveis (as latas de alumínio) retornem à sua origem de modo eficiente e com baixo custo, de forma a serem reciclados sob as mais diversas formas. Portanto, quanto mais as empresas investirem em logística reversa, mais o processo de reciclagem se tornará viável economicamente (como já ocorre com o setor de embalagens de alumínio) e agregando valor ao negócio principal da empresa. Ganhos financeiros e logísticos são apenas um dos benefícios que a logística reversa é capaz de proporcionar. Some-se também os ganhos à imagem institucional da companhia por adotar uma postura ecologicamente correta, atraindo a