Logística integrada
Super. Safra de Grãos
Desde a supersafra de grãos começou a ser escoada no Brasil, a falta de infraestrutura nas rodovias e portos do país ficou exposta. As filas de caminhões nas estradas, principalmente no Centro-Oeste e na entrada do Porto de Santos (SP), atrapalham o fluxo de veículos. Os trajetos entre as fazendas e os navios também estão mais demorados, com fretes mais caros, o que gera prejuízo para toda cadeia produtiva de alimentos do Brasil. O clima foi outro agravante para o problema nas exportações. A alta incidência de chuva em março fez com que o trabalho nos portos ficassem Dias paralisados.
Os embarques a granel são feitos ao ar livre e não podem ser realizados com tempo chuvoso. Em março, a passagem de frentes frias entre o Sul e Sudeste aumentou registro de volume de chuva nos portos dessas regiões.
No Porto de Paranaguá, no litoral paranaense, os embarques feitos até agora ocuparam apenas a metade da capacidade do local, que é de 80 mil toneladas por dia. Neste mês, o acumulado foi de 200 milímetros. Apesar de ainda estar abaixo da média, que é de 275 mm, o problema é a quantidade dias chuvosos. Nos primeiros 20 dias de março, houve precipitação em 17.
No Sudeste, a situação é muito parecida, já que os sistemas meteorológicos que provocaram chuva no Sul avançaram para a São Paulo e trouxeram áreas de instabilidade para a região. No Porto de Santos, já choveu o esperado para todo o mês, cerca de 250 mm, e foram observados 15 dias fechados e com chuva forte na Baixada Santista em março.
Consequências
Nesta safra, o Brasil aumentou a produtividade de grãos e tenta exportar 22 milhões de toneladas de milho e 40 milhões de toneladas de soja neste ano. Em 2012, foi vendido para outros países a metade da quantidade de milho e cerca de 33 milhões de toneladas da oleaginosa. Com os portos travados, as exportações em março caíram 30% em relação ao mesmo período do ano passado. Nesta semana, os chineses, que são os