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Enxertos de tecido ósseo
Existem inúmeras opções de enxerto ósseo para cumprir várias necessidades, dependendo das especificidades da deficiência e da condição clínica do indivíduo (BHUMIRATANA e VUNJAK-NOVAKOVIC, 2012). Comumente, é realizado enxerto de osso, no qual o tecido pode ser retirado do próprio paciente ou de outro acesso (banco de tecidos músculo esqueléticos) para, logo, realizar o enxerto na região de interesse.
O material de enxerto ideal deve ter fornecimento ilimitado sem comprometer a área doadora, promover a osteogênese, não apresentar resposta imunológica do hospedeiro, revascularizar rapidamente, estimular a osteoindução, promover a osteocondução e ser substituído completamente por osso em quantidade e qualidade semelhante ao do hospedeiro (FARDIN et al., 2010). Várias técnicas de enxertia foram ou são realizadas com o uso dos enxertos autógenos, enxertos isógenos e enxertos homogêneos.
O osso autógeno é consagrado na literatura mundial como o que consegue reunir características mais próximas do ideal (FARDIN et al., 2010), compõem-se de tecidos do próprio indivíduo. Entre os tipos de enxerto é considerado padrão ouro em termos de potencial osteogênico, sendo o único que fornece células ósseas vivas imunocompatíveis (SCARANO et al., 2006).
Os enxertos autógenos podem ser obtidos de diferentes partes do corpo, sendo que a crista do osso ilíaco (enxertos ósseos esponjoso-medulares), a calota craniana, a tíbia, as costelas, e a mandíbula (especialmente para enxertos de menores proporções) são consideradas as áreas doadoras de eleição (PINTO et al., 2007). O ponto negativo desta intervenção é a determinação no volume de tecido a ser retirado do doador, o desconforto pós-operatório e o custo elevado.
Os enxertos isógenos são obtidos através de células, tecidos ou órgãos transplantado de um indivíduo para outro da mesma espécie geneticamente idênticos, ou seja, gêmeos.

Homógenos:

Dois tipos de ossos compõem o esqueleto

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