Logistica
BRONOWSKI, J., MAZLISH, B. A tradição intelectual do Ocidente. Lisboa: Ed. 70, 1983.
CASINI, P. Newton e a consciência européia. São Paulo: Ed. UNESP, 1995.
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DUROZOI, G., ROUSSEL, A. Dicionário de Filosofia. Campinas: Papirus, 1993.
GARDNER, H. A nova ciência da mente. São Paulo: EDUSP, 1995.
.A teoria do conhecimento de Kant a filosofia transcendental ou idealismo transcendental, teve como objetivo justificar a possibilidade do conhecimento científico dos séculos XVII e XVIII. Ela partiu da constatação de que nem o empirismo britânico, nem o racionalismo continental explicavam satisfatoriamente a ciência. Kant mostrou que, apesar de o conhecimento se, fundamentar na experiência, esta nunca se dá de maneira neutra, pois a ela são impostas as formas a priori da sensibilidade e do entendimento, características da cognição humana. Como vimos no início deste trabalho, a teoria do conhecimento de Kant tinha o objetivo de justificar como o conhecimento científico de sua época, especialmente a Geometria Euclidiana e a Mecânica Newtoniana, tinha sido possível. A reflexão kantiana não apenas 'demonstrou' tal possibilidade como também 'provou' que não seria possível ultrapassar estas teorias, já que se constituíam na única maneira humana de apreender o mundo (as coisas para nós). Apesar de tudo isso, o idealismo transcendental continua a ser reconhecido como uma página brilhante da filosofia, não apenas pelas soluções que propôs, como também pelos problemas gerados e caminhos apontados. Como dissemos no início, a filosofia transcendental ocupou-se de outras questões; aqui nos detivemos (superficialmente) apenas na primeira delas (O que posso saber?). O pensamento de Kant abarcou outros domínios da atividade humana; a resposta dada à segunda questão (O que devo fazer?) Uma lição inolvidável de Kant é que 'vemos o mundo através das nossas lentes