logistica
Por Manuel Fernandes*
Assumindo o papel de protagonista na exploração da camada pré-sal, o Brasil, reconhecido como pioneiro em adotar e dispor de um eficiente, comercialmente viável e realmente efetivo programa de utilização de combustíveis renováveis – como o etanol e, agora, o biodiesel -, tem em perspectiva um enorme potencial. O país deverá se manter em destaque no setor energético por, no mínimo, mais 25 anos, com a expectativa de dobrar sua produção de petróleo (atualmente em mais de dois milhões de barris ao dia) a cada cinco anos.
Em razão das características dos campos exploratórios da região do pré-sal, localizados a 200 km ou 300 km da costa, em profundidades de até dois mil metros (sendo alguns poços a mais de seis mil metros), a utilização de tecnologias inovadoras será essencial para tornar a exploração de petróleo e gás nessas localidades economicamente viável.
Para acompanhar esse momento e aproveitar as possibilidades que estão por vir, muitas empresas precisarão investir pesado em gestão e planejamento. Além disso, será necessário – aliás, mais do que necessário – atrair, treinar e, principalmente, reter mão de obra qualificada e especializada para essa área. Com o aumento da demanda pelo petróleo previsto para os próximos anos, e diante da abundância de reservas e do custo de produção relativamente barato se comparado ao de outras fontes alternativas, o Brasil tornou-se um dos destinos preferenciais dos investimentos estrangeiros.
Diante desse cenário positivo de aumento de demanda, toda cadeia produtiva ligada à indústria de petróleo e gás encontra-se em um momento de expansão e franco crescimento, o que vem provocando um movimento de consolidação de diversas empresas em setores críticos, como os de logística e produção tecnológica. Outra tendência que vem se concretizando é o investimento no setor feito por grandes companhias globais, como GE - General Electric, que buscam um