Logistica
Este artigo analisa o impacto, na competitividade das empresas, da crescente utilização em nível nacional e mundial, dos denominados “sistemas de programação da produção com capacidade finita”. Para tanto, o artigo conceitua estes sistemas, bem como discute as possíveis implicações decorrentes da implantação destes sistemas na estratégia de manufatura das empresas. Os autores propõem uma classificação destes sistemas e apresentam brevemente aqueles comercialmente disponíveis no Brasil.
A busca da competitividade por parte das empresas, notadamente quando se objetiva reduzir os custos - associados aos estoques e ao nível de utilização e variação da capacidade produtiva - e melhorar o nível de serviço percebido pelo cliente - em termos de uma maior velocidade de entrega, uma melhor pontualidade nos prazos acordados e um aumento de flexibilidade em relação às variações da demanda e dos recursos produtivos - coloca o sistema de planejamento, programação e controle da produção (PPCP) como uma área de decisão prioritária para os executivos nos anos 90.
Basicamente, o sistema de PPCP é uma área de decisão da empresa que objetiva planejar e controlar os recursos alocados ao processo produtivo visando atender a demanda dos clientes. Tradicionalmente, a literatura tem abordado predominantemente sistemas como MRPII, JIT e OPT , que já há alguns anos fazem parte do jargão da área. Recentemente, um novo conjunto de sistemas e termos como ‘Leitstand’, ‘finite capacity scheduling systems’, simuladores, ‘manufacturing execution systems’ e ‘manufacturing operation management systems’ têm sido crescentemente divulgados na literatura. Todos estes sistemas são, basicamente, centrados na utilização de aplicativos informatizados como ferramenta de suporte às decisões em administração da produção e, particularmente, em PPCP.
O mercado apresenta hoje centenas de alternativas de