logistica e automação
Leonardo Lacerda
No Brasil se torna cada vez maior o número de projetos de automação na armazenagem, desde os mais simples, envolvendo apenas sistemas de separação de pedidos, passando por transelevadores, até os mais sofisticados onde toda operação tem um mínimo de intervenção humana. Além disto dezenas de fornecedores de softwares de gerenciamento de armazéns (WMS) já se encontram no país, tendo instalado seus produtos em mais de 400 empresas. Seguimos, portanto, uma tendência natural de sofisticação das operações de armazenagem, tendência esta já observada em países onde o reconhecimento da importância da logística para a competitividade das empresas é uma realidade.
A implantação de sistemas automáticos, seja de movimentação de materiais seja de gerenciamento da operação é, na verdade, uma reação às demandas de um novo ambiente de negócios, com clientes mais exigentes e competição acirrada, levando as empresas, muitas vezes, a implementar mudanças radicais nas estruturas de armazenagem e distribuição.
1. Artigo a ser publicado na Revista Tecnologística no Caderno Centro de Estudos em Logística, de abril de 1999.
Novas demandas sobre as estruturas de armazenagem
Menos dispostos a carregar estoques, os clientes procuram fazer pedidos cada vez menores e com maior freqüência, forçando o estoque para trás na cadeia de suprimentos. A redução do tamanho do pedido aumenta a demanda pelas operações de picking, além de dificultá-las quando se trabalha com pedidos de caixas quebradas.
As indústrias tem aumentado o número de sku’s para atingir nichos de mercado específicos. Além disto, variações nos tamanhos das embalagens com que os produtos são comercializados no varejo, aumentam o número de itens a serem controlados, processados e manuseados nos armazéns, implicando em diminuição da produtividade, maior necessidade de espaço e maiores custos administrativos.
Por estarem