logistica reversa
Antigamente esse sistema funcionava muito bem na indústria de bebidas, com a reutilização das garrafas. O produto chegava ao consumidor e retornava ao seu centro produtivo para que sua embalagem fosse reutilizada e voltasse ao consumidor final. O processo era contínuo e aparentemente cessou a partir do momento em que as embalagens passaram a ser descartáveis.
Hoje, empresas incentivadas pelas Normas ISO 14000 e preocupadas com a gestão ambiental, começaram a reciclar materiais e embalagens descartáveis, como latas de alumínio, garrafas plásticas e caixas de papelão, entre outras, que passaram a se destacar como matéria-prima e deixaram de ser tratadas como lixo.
Ou seja, a logística reversa hoje funciona no processo de reciclagem, uma vez que esses materiais retornam a diferentes centros produtivos em forma de matéria prima. Não voltam para a indústria de uma forma direta, passando por operativas de reciclagem e atravessadores. A logística reversa é utilizada em prol da empresa, transformando materiais, que seriam inutilizados, em matéria-prima, reduzindo assim, os custos para a empresa.
As empresas estão cada vez mais acompanhando o ciclo de vida de seus produtos para aumentar ainda mais a eficiência de todo o processo produtivo e obsrvando os impactos que cada fase pode ter no meio ambiente. As novas regulamentações ambientais, em especial as referentes aos resíduos, vêm obrigando a logística a operar nos seus cálculos com os “custos e os benefícios externos”.
Logística reversa no Brasil
No Brasil ainda não existe nenhuma legislação que abranja esta questão, e por isso o processo de logística reversa está em difusão e ainda não é encarado pelas empresas como um processo “necessário” , visto que a maioria das empresas não possui um departamento específico para gerir essa questão.
Mas iniciativas de algumas empresas