Logistica integrada

Complexo Industrial Automobilístico Gravataí Um carro pequeno, popular, moderno e com preço competitivo. A partir dessa idéia, foi que nasceu o Complexo Industrial Automotivo de Gravataí, em 2000, onde é produzido o Celta. Cinco anos antes, conversando com um pequeno grupo de diretores, o então presidente da GMB, Mark Hogan, concluiu que o mercado brasileiro precisava de um carro diferente. Dessa forma, era necessário inovar e arriscar. O nome do projeto, denominado Blue Macaw, surgiu de uma arara azul de pedra, que remetia à ave em extinção no Brasil, pertencente a um diretor norte-americano.

Vislumbrando um empreendimento de sucesso, deu-se início à implantação do Complexo, liderada por Roberto Tinoco. Foram mais de 12 horas diárias de trabalho. Pela primeira vez, no Brasil, a GM teria uma fábrica de veículos que optaria pelo sistema modular e deixaria de lado a montagem peça por peça. O projeto seria mais ousado ainda, com uma unidade em que a montadora e seus fornecedores – conhecidos como sistemistas – atuassem em processo de produção online e com uma estrutura de serviços compartilhada, o que aceleraria a produção e capacitaria a montagem, em média, de 35 carros por hora. Tal sistema acarretaria na conquista do melhor índice de produtividade entre as fábricas da GM no mundo. Dessa forma, o Complexo Automotivo da GM em Gravataí tornou-se referência para todas as unidades da corporação.

A tecnologia adotada melhora a qualidade, reduz as etapas e o tempo de produção, aumenta produtividade do trabalhador e, por conseqüência, reduz o custo final do veículo. No entanto, as inovações impulsionaram não só o processo de produção, mas também as vendas. O Celta foi o primeiro carro a ser vendido pela Internet, no Brasil, e, em seguida, tornou-se o líder de vendas no país.
Com investimento superior a R$ 1 bilhão e capacidade inicial de produção de 120 mil carros por ano, a fábrica de Gravataí foi inaugurada em 20 de julho de 2000, abrindo 3500 vagas de