logistica em plataforma
De acordo com Hernández, 2001, as plataformas logísticas classificam-se em seis tipos, listadas a seguir em ordem decrescente de abrangência de atividades desenvolvidas e de serviços prestados:
1. Zona de Atividades Logísticas (ZAL) – caracterizada por estar em um centro de transporte com infra-estrutura intermodal relevante e deve ter características de gateway[2] e hub[3];
2. Centro Integrado de Mercadorias (CIM) – orientado a retirar o transporte rodoviário do centro das cidades para a periferia, onde existe um acesso fácil para as rodovias;
3. Centro de Serviços de Transporte e Logística (CSTL) – orientado para o melhoramento da competitividade logística de um setor industrial específico;
4. Plataforma Logística de Troca de Transporte (PLT) – permite fracionar cargas maiores com destino ao mercado local em tamanhos compatíveis com o transporte local urbano;
5. Suporte Logístico Corporativo de Plataforma (SLCP) – possui instalações para distribuição de grandes empresas ou de distribuição comercial; e
6. Microplataforma Logística Urbana (MLU) – permite realizar distribuição de produtos em uma zona urbana com acesso restrito (horário ou tamanho de veículos).
O objetivo de cada um desses tipos de plataformas é se adequar às necessidades da abrangência desejada e à otimização do transporte de forma global, beneficiando, além dos atores logísticos, a sociedade e suas exigências ambientais e de tráfego.
Plataforma Logística Multimodal de Goiás
No Brasil, a primeira plataforma logística de maior abrangência está em implantação na cidade de Anápolis. É o projeto Plataforma Logística Multimodal de Goiás – PLMG, cobrindo todo o conceito de uma ZAL, com o entroncamento de rodovias federais e estaduais e concentrando a distribuição regional de mercadorias, conseqüência da previsão de instalação de grandes atacadistas, tanto