Logistica comércio internacional
Por Edison Santana dos Santos
Presidente da Comissão de Direito
Marítimo & Portuário da OAB/SP;
Coordenador da Área Tributária da ESA/Santos;
Professor de Inglês Instrumental Jurídico da LEX Editora.
INTRODUÇÃO
Pioneiramente o termo logística era militar. Tratava-se da administração e organização de uma operação útil para designar as melhores táticas e estratégias de guerra, para que fossem postas em prática numa batalha, objetivando a vitória ao menor custo possível tanto de vidas quanto de belicosidade.
Incorporado ao cotidiano do comércio moderno, internacional ou não, passou a referir-se à organização dos processos industriais e da respectiva distribuição das riquezas por estes geradas. Assim, possui a seguinte definição de acordo com a Associação Brasileira de Logística: “É o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo e armazenagem eficientes e de baixo custo de matérias-primas, estoque em processo, produto acabado e informações relacionadas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do cliente”.
IMPORTÂNCIA
A exportação e importação de mercadorias em todo o mundo globalizado, com a inevitável conseqüência de acirrada concorrência entre os países, a crescente exigência da clientela, a incrível diversidade de produtos e de zonas de suprimento e distribuição, as enormes distâncias das rotas a serem percorridas, além da complexidade cultural e, sobretudo, regulatória de cada Estado envolvido, tornaram indubitavelmente, as relações comerciais internacionais sobremaneira complexas.
Em tal contexto essencialmente histórico, vem à baila a logística em caráter internacional, procurando trazer soluções não mais em termos beligerantes de guerra, mas sim, na paz, em termos de competitividade empresarial, inserta na complexidade das relações comerciais internacionais, preocupando-se basicamente em obter a disponibilidade da