Logica
BACHARELADO B 1º PERÍODO
EDUCAÇÃO FÍSICA
RECIFE – 2011
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA
BACHARELADO B 1º PERÍODO
EDUCAÇÃO FÍSICA
Trabalho apresentado para avaliação na disciplina de filosofia do curso de educação física, turno diurno da Universidade de Pernambuco ministrado pelos professores Agostinho Rosas e Maria Jaidene Pires.
RECIFE – 2011
O nascimento da lógica:
É lógico! “é lógico que eu vou”, “é lógico que ela disse isso”. Quando usamos a expressão “é lógico que” indica para nós e para a pessoa que estamos falando que é algo evidente. Ao dizer “é lógico que eu vou” suponho que quem me ouve sabe, sem que isso seja dito que estou afirmando: “você me conhece, sobe do que eu gosto, portanto não há duvida que eu vou”. Ao dizer “é lógico que ela disse isso” a situação é semelhante, seria a conclusão, como se fosse dito: “sabendo quem ela é, o que ela gosta, concluo que ela disse isso, era esperado que ela dissesse isso”. Nesses casos tiramos a conclusão óbvia onde dizer “é lógico que” seria o mesmo que dizer “é claro que” ou “não há duvida que”.
“Não pode ser assim. Isso não tem lógica”, “isso não é lógico”. Essas duas expressões indicam uma situação oposta as anteriores, onde uma conclusão foi tirada mas no nosso julgamento ela esta indevida, errada, deveria ser outra. Ou essa expressão indica que o conhecimento que temos sobre esse fato não é suficiente para que possamos compreendê-lo por isso não parece “não ter lógica”.
Percebemos que as palavras lógica e lógico são usadas por nós para significar: inferência, coerência, conclusão a partir de conhecimentos suficientes que são algumas noções implicitamente pressupostas quando afirmamos que algo é lógico ou ilógico.
Ao usarmos a palavra estamos participando de uma tradição de pensamentos que se origina da filosofia grega, quando a palavra logos significando: linguagem-discurso e pensamento-conhecimento conduziu os filósofos a