Logica
E o encadeamento de razões é chamado de argumento. Veja o exemplo: As razões “Luana é inteligente”, “Luana estuda muito” e “Luana só tira boas nota”, parecem ser suficientes para garantir a conclusão: “Luana será aprovada”. Agora se alguém dissesse: “João vai tirar 10 na prova de matemática, pois ele gosta de sorvete e de brincar com os amigos”. Gostar de sorvete e de brincar com os amigos não são argumentos suficientes para afirmar que João vai tirar 10 na prova de matemática. Ou seja, o argumento não está bem construído.
“Pois bem, a Lógica trata das formas de argumentação, das maneiras de encadear nosso raciocínio para justificar; a partir de fatos básicos, nossas conclusões. A Lógica se preocupa como que se pode ou não concluir a partir de certas informações.” (p. 11) Assim a lógica é utilizada não na Matemática, mas em diversas profissões, como advogados, policiais, juízes, além várias situações que acontecem no dia a dia, as quais as pessoas exercitam o raciocínio lógico sem perceber.
Mas é na Matemática que a Lógica é utilizada com maior freqüência: “Estudar Matemática pode ser um permanente exercício de Lógica, pois cada afirmação que fazemos, por mais complicada que pareça, pode sempre ser justificada a partir de outras mais simples, encadeada adequadamente.”
Aristóteles foi um filósofo que estabeleceu regras para a argumentação para distinguir as que são válidas daquelas que não são. Assim ele percebeu o problema das frases que podem ter mais de um sentido. Com isso ele procurou eliminar as frases ambíguas da Lógica.