Logarítmo
A História do Logaritmo
O logaritmo (também conhecido por “log”) é a função inversa da exponencial.
Apesar de, antigamente, alguns matemáticos já terem usado a ideia do que hoje se conhece por logaritmo, o escocês John Napier é considerado o seu inventor. Em uma época onde não existiam as calculadoras que conhecemos hoje, Napier usou um método de associação entre progressões aritméticas e geométricas para facilitar multiplicações de números grandes.
O seu método foi o seguinte:
Assumimos uma PA (com razão 1) e uma PG (com razão 2)
PA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14...
PG 2 4 8 16 32 64 128 256 512 1024 2048 4096 8192 16394
Se quiséssemos fazer a operação 64 x 32, por exemplo, poderíamos associar os números da PG com os seus respectivos número na PA. Sendo assim, 64 corresponde à 6 e 32 corresponde a 5.
Agora, basta somar estes números: 6 + 5 = 11. O número respectivo de 11, na PG, é 2048.
Então, 64 x 32 = 2048.
Esse método fez com que multiplicações gigantescas fossem reduzidas para uma simples adição. Isso foi, na época, de extrema importância, e impulsionou um grande avanços científicos.
Porém, para que o método fosse usado, era preciso que houvesse uma associação entre várias PAs e PGs com diferentes razões (que serão chamadas posteriormente de bases). Essa associação foi fornecida, posteriormente, pelas chamadas de tábuas de logaritmos, tábuas essas que depois viraram réguas de cálculo.
Hoje, com a tecnologia existente, estes instrumentos de associação não são mais utilizados. Calculadoras, que estão ficando cada vez mais rápidas e baratas, estão tomando o lugar das tábuas e réguas. Fabricantes desses tipos de produtos já são espécies em extinção.
Mas, mesmo com esse avanço tecnológico, o ensino do logaritmo é de extrema importância, visto que essas transformações