Log stica para supermercado
A diversificação e disponibilidade de produtos e a redução de custos, no setor supermercadista, definem critérios de competição que se sustentam, em grande parte, na eficácia do sistema logístico em toda cadeia de suprimentos. A assimetria estrutural e informacional, entretanto, pode identificar mecanismos limitadores à sua efetividade, mesmo entre integrantes de uma mesma rede. Nesse aspecto, a literatura disponibiliza farta indicação da evolução na aplicação de ferramentas logísticas no setor, entretanto, no âmbito gerencial esse aspecto carece de maiores estudos empíricos. Nessa orientação, estabeleceu-se como objetivo compreender como se apresentam as operações e estratégias logísticas em alguns supermercados da cidade de Maringá, no Paraná. Para sua execução foi utilizado o método qualitativo, do tipo exploratória, com uso de entrevistas guiadas por roteiro semi-estruturado, envolvendo os principais representantes do segmento na cidade, dos quais, alguns integrantes de redes em nível internacional. Como resultado verificou-se que o uso de ferramentas logísticas nesses estabelecimentos é superficial, e se fundamenta nas orientações dos centros de distribuição. Além disso, a tecnologia adotada segue o paradigma tecnológico vigente, disponibilizada pelos fornecedores específicos ou fornecedores de produtos e promotores de venda. Concluiu-se, ainda, que a maior formalização do aspecto logístico no centro de distribuição está distanciando essa preocupação da gestão nas lojas, limitando sua capacidade de aplicar ferramentas logísticas que possam gerar, além da necessária redução de custos, responsividade no atendimento ao cliente
1 INTRODUÇÃO Os supermercados, no Brasil, no decorrer dos anos ganharam crescente importância. Na década de 60, representavam mais de 30% da distribuição nas grandes cidades, atendendo à demanda ocasionada pela arrancada industrial, que levou a população para as áreas urbanas (CORONADO, 2007). Já, na década de