locomotiva a vapor
Civilizações como a persa, egípcia, grega e a romana utilizaram o trabalho de escravos, conquistados principalmente através de guerras, embora tenha havia, em menor número, a escravização por dívidas, ou mesmo quando homens empobrecidos se vendiam como escravos como forma de sobrevivência. No Egito, por exemplo, os escravos eram em geral prisioneiros de guerra, os quais não eram a principal força de trabalho. Comparados aos outros povos antigos, os egípcios eram mais tolerantes com seus escravos. O escravo era considerado um instrumento, um objeto, assim como um animal ou uma ferramenta.
A Grécia e principalmente Roma, utilizaram o trabalho escravo em larga escala, tanto no campo como nas cidades e até como gladiadores. Gregos e romanos foram talvez os que mais se assemelharam aos ocidentais através do comércio e da desumanização do ser humano. Contudo, estas civilizações não teriam tido êxito em sua ascendência se não fosse o trabalho escravo, ou seja, a grandeza delas esta diretamente ligada ao trabalho de homens, mulheres e crianças desumanizados e dominados. Atenção: não confunda este tipo de escravidão com a escravidão negra ocorrida nas Américas. A escravidão negra estava inserida no modo de produção inicial do capitalismo, chamado de mercantilismo. Então, fica evidente a importância que o trabalho escravo tinha para esses povos, já que ele se tornou a base de suas economias. Para se ter uma ideia dessa importância, basta ressaltar que Atenas chegou ao ponto de ter 20.000 cidadãos, 10.000 metecos (como eram chamados os estrangeiros) e 400.000 escravos, uma média de 20 escravos por cidadão (levando-se em conta que só eram considerados cidadãos os homens adultos livres).
Até nos dias atuais ainda há problemas relacionados ao trabalho escravo; aqui no Brasil, ocorrem principalmente em longínquas fazendas do interior do país.
Assim, no modo de produção escravista, as relações de produção eram relações de domínio e de