Locke

UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
Teoria Geral do Estado e Ciência Política
Professora Júlia Moretto Amâncio
Larissa Maria Valois – Turma 27A

Segundo Tratado do Governo Civil
LOCKE, John. Segundo Tratado do Governo Civil.São Paulo: Editora vozes, 2006.

Capítulo I - ENSAIO SOBRE A ORIGEM, OS LIMITES E OS FINS VERDADEIROS
DO GOVERNO CIVIL
Neste capítulo, Locke enumera a essência do seu ensaio anterior, que atribuía à
Adão a incapacidade de posse, seja de seus filhos, seja do próprio mundo através de direito ou doação divina. E mesmo se fosse capaz, seria impossível estender a legitimidade até os dias atuais, levando Locke buscar entender a legitimidade do domínio e poder de indivíduos sobre os outros.
Locke refuta também, filosofo Sir Robert Filmer (1588 – 1653), que defendia o absolutismo, afirmando ser preciso conhecer uma outra gênese para o governo, outra origem para o poder político e outra maneira para designar e conhecer as pessoas que dele estão investidas.
O autor descreve a maneira como surgiu a política de criação das leis, apresentando dois tipos delas: a lei natural e a lei positiva de Deus. Posteriormente, desenvolve um de seus principais conceitos, que é o de poder político, afirmando que é o direito de fazer leis e preservar a propriedade, como é reiterado na seguinte citação: Por poder político, então, eu entendo o direito de fazer leis, aplicando a pena de morte, ou, por via de consequência, qualquer pena menos severa, a fim de regulamentar e de

preservar a propriedade, assim como de empregar a força da comunidade para a execução de tais leis e a defesa da república contra as depredações do estrangeiro, tudo isso tendo em vista apenas o bem público.(LOCKE, John. Segundo tratado do governo civil. Tradução de Magda Lopes e Marisa Lobo da Costa.
São Paulo: Editora Vozes, 2006. Página 34)

Capítulo II - DO ESTADO DE NATUREZA
Neste capítulo, Locke atribui a compreensão correta do poder político ao exame da condição