Localização e regionalização da américa
A maioria das populações nativas da América vivia da caça, da pesca, da coleta de frutos e vegetais e da agricultura. No entanto, as civilizações inca, maia e asteca diferenciavam-se por apresentar organização social complexa. Com economia baseada na agricultura, essas três civilizações organizavam-se em cidades onde o comércio era estruturado. Dominavam também conhecimentos de arquitetura, matemática, astronomia e técnicas de fundição do ouro e da prata.
A partir do século XVI, as potências européias, principalmente Espanha, Portugal e Inglaterra, direcionaram suas conquistas territoriais para a América com interesse em extrair recursos naturais. Muitas das populações aborígenes que viviam no continente americano foram exterminadas por causa das guerras pela posse da terra e das doenças resultantes do contato com os conquistadores.
No século XVIII, o continente americano já estava completamente distribuído entre as principais potências européias da época.
A partir do século XVI e ao longo dos próximos séculos, a população nativa do continente americano miscigenou-se com o europeu, com os africanos e com os imigrantes asiáticos. Esse grupo de pessoas construiu diversas sociedades, com costumes e identidades próprias, de norte a sul do continente.
Sob o nome de América Latina foram inicialmente agrupadas as sociedades em que a língua dominante tem origem no latim, como é o caso do português e do espanhol, principais povos colonizadores da América continental. A expressão América Latina, contudo, refere-se também a países onde se fala inglês, como a Jamaica, ou holandês, como o Suriname. Isso acontece porque o critério passou a levar em conta outros aspectos, tais como: predominância da religião católica e desequilíbrio das