lobby do tabaco

O grupo preocupou-se em analisar várias notícias para perceber se a pressão feita pelos lobistas é notória.
Fez-se a análise de dois artigos: “UE quer colocar fotos chocantes em maços de cigarro” e “Com novas leis, UE acirra combate ao fumo”.
O primeiro artigo é de 2012 e o segundo é de 2013. No primeiro, o título mostra claramente a alteração a fazer-se, colocando fotos chocantes causadas no homem pelo cigarro, em vez dos textos que ainda hoje encontramos nos maços de tabaco, percebe-se assim que não se conseguiu esta alteração em 2012, devido à pressão das revistas, nomeadamente, a pressão da indústria alemã do tabaco.
O tabaco para muitas empresas significa enormes quantidades de lucros económicos e, apesar os males que o tabaco provoca nas pessoas, estas não conseguem deixar de fumar, segundo Potschke-Langer, é fácil de entender que não deixam pois “o potencial de dependência é simplesmente muito alto”. Na Alemanha, por exemplo, um quarto a população adulta fuma, em outros países, as taxas conseguem ser muito superiores, como é o caso da Coreia o Sul, da Rússia e do Bangladesch, onde mais e metade da população fuma.
Nesta primeira notícia analisada, Martina Potschke-Langer apoia as novas directrizes antitabaco. A novidade seriam mesmo as fotos colocadas nos maços, que segundo o projecto teriam 75% do espaço das embalagens reservados para as mesmas, cigarros slim e de mentol seriam proibidos.
Estas medidas são criticadas por Dirk Pangritz da associação alemã que representa os interesses da indústria alemã do tabaco, passo a citar “estas são mudanças enormes”, “já não restaria muito espaço para a própria marca”, argumenta numa entrevista à Deutsch Welle, que considera que 75% do espaço da embalagem reservado às imagens chocantes ocupariam o maço quase por completo, restando pouco espaço para a marca. A gigante de cigarros alemã Reemtsma afirma que iria por meios legais combater as medidas propostas, se estas fosses aprovadas.
Uma das medidas de pressão