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Agência Petrobras
Universidades no Rio de Janeiro e no Espírito
Santo lideram o ranking dos melhores cursos de Engenharia de Petróleo
Graduação ranqueada MEC aprova apenas oito dos 20 cursos de
Engenharia do Petróleo oferecidos no país
Ricardo Vigliano
Q
uem pretende se qualificar para a indústria de óleo e gás deve ficar atento à última avaliação feita pelo
Ministério da Educação (MEC) dos cursos de graduação do país. Na lista com 4.403 Conceitos Prelimina-
res de Curso (CPC) foram avaliados
20 cursos de Engenharia do Petróleo, oferecidos por 15 instituições.
Apenas oito alcançaram CPC satisfatório para o MEC, com nota a partir de 3, e somente a unidade de
São Mateus da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) alcançou a nota máxima, que é 5.
O CPC pode ser um ponto de partida para a escolha da melhor alternativa entre os cursos de graduação. A nota é derivada sobretudo da avaliação dos alunos no Exame
Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). A infraestrutura e o projeto pedagógico da instituição também são avaliados via Enade.
Brasil Energia Petróleo & Gás, nº 387, fevereiro 2013 61
recursos humanos
O especialista em Direito Educacional do Instituto
Latino Americano de Planejamento Educacional (Ilape), Gustavo Fagundes, recomenda que o aluno conjugue os conceitos do CPC e do Enade com o Conceito de Curso (CC), disponível no site do MEC. “O CC é emitido com base em uma fiscalização do curso in loco”, explica.
Já o advogado consultor da Consae Consultoria em
Assuntos Educacionais, Edgar Jacobs, ressalta que nem todos os cursos terão um
CC, já que a fiscalização só é obrigatória para os cursos com conceito CPC abaixo de
3. “Um curso que nunca recebeu um conceito insatisfatório poderá não ter um
CC”, ressaltou.
Dos 20 cursos avaliados,
12 receberam nota 2 ou não receberam nota. As instituições com cursos avaliados com notas insatisfatórias terão um mês para apresentar