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Larissa Carolline Silva
9ºB
A Argélia tornou-se colônia do Império Romano. Conquistada pelos Vândalos, aproximadamente no ano de 440, foi ocupada pelos árabes em 650. Cristãos durante o período romano, os nativos berberes foram convertidos ao islã. Após numerosos conflitos, a Argélia foi anexada ao Império Otomano e sua costa serviu, durante três séculos, de base para corsários. Com o pretexto de livrar a região dos ataques piratas, a França invadiu a Argélia, em 1930, conseguindo anexá-la em 1848. No dia 31 de outubro de 1954, começou a guerra pela independência na Argélia. A luta contra as tropas de ocupação da França durou sete anos e causou a morte de mais de 260 mil pessoas. Os primeiros disparos foram ouvidos na noite de 31 de outubro para 1º de novembro de 1954. Jovens argelinos, integrantes da até então desconhecida FLN (Frente de Libertação Nacional), iniciavam assim a luta para acabar com o domínio francês, que começara através da invasão do norte da África em 5 de julho de 1830, consolidando-se nos 17 anos seguintes.
Num panfleto, os rebeldes conclamavam à criação de um Estado independente na Argélia, cujo sistema social deveria ser uma mescla de socialdemocracia e islamismo e que garantisse também direitos iguais a todos os cidadãos. Sempre existira insatisfação popular quanto ao domínio francês na Argélia, pois uma minoria europeia imperava sobre a maioria do povo argelino, constituído de árabes e berberes. No correr dos anos, os franceses começaram a tratar a colônia norte-africana como se fosse uma parte do território da França e os argelinos, como estrangeiros no próprio país. Foram feitas inúmeras tentativas de impor a igualdade de direitos entre europeus e muçulmanos, mas sempre sem êxito duradouro.
Por exemplo, no ano de 1947. A Assembleia Nacional, em Paris, aprovou um estatuto para a Argélia, no qual a colônia foi definida como "um grupo de províncias com caráter urbano, autonomia