Lixo
Reutilizar e separar lixo é o básico, é o que todos devemos fazer. Mas o que mais faz parte do básico e muitas vezes anda esquecido? Pontas de cigarro, por exemplo. Vai o aviso aos fumantes: aquela pequena parte não-fumável do cigarro, conhecida como bituca ou piuba, é lixo, portanto não custa nada depositá-la num cesto por perto. Ou até mesmo na carteira de cigarro, na ausência de um. Afinal, o mundo não tem culpa por fumarmos, nem merece ser sujo porque somos um fumante que não sabe lidar com o próprio cigarro fumado.
Mas por falar em sobra, pensemos nas embalagens. Lixo dos mais variados tipos e cores, mas geralmente feitos de papel, plástico, metal ou vidro. Se um papelzinho de bala já é uma ofensa, imagine uma long-neck largada da janela de um automóvel. Estejamos atentos ao estrago que é um pequeno papelzinho jogado a cada dia por cada uma das pessoas que vivem numa cidade. Ao final de apenas um dia, numa cidade como Natal, seria algo próximo de um milhão de papelzinhos espalhados pelos quatro cantos da cidade.
Mas tomamos refrigerantes, chás e cervejas em lata, tomamos água em copos e garrafas de plástico, e onde é que vão parar essas embalagens depois de usadas? Algumas no lixo, outras no chão, nas ruas, nas calçadas, no ônibus, nas praias, no mar. Podemos ver o rastro da ignorância humana por todo lugar. Mal se inaugura uma nova loja de uma rede de fast-food num certo bairro, já começamos a encontrar frequentemente embalagens exibindo sua marca e sujando as ruas desse bairro.
Não precisamos ir muito longe para ver a falta de educação ambiental da população. Basta uma pequena volta para vermos que velhos maus hábitos como jogar chiclete no chão continuam sendo praticados com toda a ignorância de quem não se importa com os resíduos que gera. O que fazer para diminuir esse problema? Tomar consciência de que somos consumidores e, portanto, geradores de resíduos é uma coisa. Outra é manter esta consciência