Lixo
Eloisa Benedetti, Marline Girotto, Susana José Luiz
Perante as novas facilidades
O mundo vive em constante mudança, algumas causadas pelo próprio ambiente, outras pelos seres que tendem a manter relações com o espaço em que vivem. No caso dos seres humanos essas mudanças tendem a se apresentar de forma mais agressiva. Os impactos causados são inúmeros e na sua maioria são negativos e talvez irreversíveis.
O crescimento populacional tende a acompanhar a grande demanda de produção de lixo. Nas grandes cidades essa problemática apresenta valores exponenciais que aliados a falta de locais apropriados para depósito desses materiais tem se mostrado um grande transtorno para grandes e médias cidades. O grande consumo de produtos industrializados e o crescente êxodo rural tendem a acelerar os processos de impactos ambientais, nesse contexto, acarretando na poluição da água e aumento de resíduos de difícil decomposição. Os efeitos são inúmeros, desde a escassez de recursos aproveitáveis até o comprometimento da saúde da população em geral. Fatores sociais e econômicos influenciam na produção de lixo. A cultura de uma população (BELLINI, p. 12, 2008) caracteriza a forma e utilização do ambiente em que vivem. Cidades onde a dinâmica é mais acelerada a necessidade de produtos que facilitem a vida e economizem tempo em tarefas diárias é constante. Tais produtos vêm acompanhados de embalagens de fácil uso e descarte, além da individualização e das menores proporções, alimentando um mercado que cresce desenfreadamente o consumismo.
A produção de lixo industrial e a falta de locais apropriados para a deposição do mesmo, tem se tornado fator alarmante, uma vez que o mesmo pode ser tóxico à população e ao meio ambiente, em geral quando em contato com esses resíduos a contaminação pode assumir caráter irreversível.
No Brasil o lixo é basicamente constituído por (JARDIM e WELLS, 1995): 65% de matéria orgânica, 25% de papel, 4% de metal,