O lixo produzido no ambiente hospitalar inclui lixo biomédico, tais como agulhas e seringas sujas, produtos químicos, lixo farmacêutico, materiais radioativos (de raios X, etc) e lixo em geral. O risco resultante do lixo médico infeccioso é considerável – por exemplo, do vírus HIV, da hepatite B e de doenças que estão voltando, tais como a febre amarela, a tuberculose e a febre tifóide – e merece atenção especial. As pessoas que manipulam os RSS têm sua saúde exposta a riscos, sendo que o manejo de forma incorreta destas, pode levar a um aumento do número de casos de infecções hospitalares. Já em relação à questão ambiental, os RSS quando presentes nos lixões poluem lençóis freáticos e corpos hídricos devido ao chorume formado pelo acumulo do lixo. Os trabalhadores da área de saúde estão constantemente expostos ao risco de contrair graves doenças como Aids e hepatites B e C, transmitidas pelo sangue, aventais que mantiveram constante contato com raios eletromagnéticos de alta energia como raios X, são considerados lixo nuclear, tuberculose, aids e lepra são apenas algumas das doenças a que se submete a população miserável que frequenta os lixões espalhados por cidades , onde a morte é banal, a vida é curta e a sobrevivência, apenas uma obrigação. Para ganhar alguns reais, centenas de moradores são expostos ao risco cotidiano de uma seringa quebrada, com restos de sangue contaminado, agulhas infectadas e venenos ativos, em embalagens que deveriam ser destruídas de acordo com a legislação vigente, mas seguem deixando um rastro de perigo. Os materiais perfurocortantes são responsáveis por 31% dos acidentes sofridos por profissionais da saúde, o primeiro caso de acidente registrado reconhecido pelo Ministério da Saúde ocorreu em 1994. Anualmente, são 30 trilhões de lixo produzidos no planeta. Materiais como seringas, agulhas, bisturis, curativos, remédios vencidos são depositados livremente em lixões, a céu aberto, onde ficam em contato direto com pessoas, animais,