Livro1808
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No Brasil de hoje, se, por uma circunstância inesperada, todos os governantes fugissem do país, o povo ainda teria a prerrogativa de se reunir e eleger um novo presidente, deputados e senadores, de modo a recompor imediatamente o Estado e seu governo. [pág. 30].Portugal era um dos países mais atrasados da Europa no que diz respeito às idéias e reformas políticas. [pág. 31].
O príncipe regente era tímido, supersticioso e feio. [pág. 32].
Se o príncipe regente aderisse a Napoleão, os ingleses não só bombardeariam Lisboa e seqüestrariam a frota portuguesa como muito provavelmente tomariam suas colônias ultramarinas, das quais o país dependia para sobreviver. [pág. 34].
E, sem o Brasil, Portugal não seria nada. [pág. 34].
O começo do século XIX foi um tempo de pesadelos e sobressaltos para reis e rainhas. Dois deles enlouqueceram. [pág. 37].
Em 1807, Napoleão Bonaparte estava no auge do seu poder.
Fazia três anos que tinha se autodeclarado imperador dos franceses. [pág. 38].
A dívida do Estado equivalia a dezessete vezes todo o orçamento do governo francês.[pág. 40].
A corte de Versailles sustentava mais de 200 000 pessoas.[pág. 40].
O resultado da combinação de má gestão das finanças públicas com falta de liberdades individuais tinha sido a Revolução Francesa de 1789.[pág. 40]
O povo, incitado pela burguesia, ocupou as ruas, destronou a realeza e implantou um novo regime. [pág. 40].
O fornecimento de armas e dinheiro para os exércitos do general e primeiro presidente americano George Washington foram fundamentais para a expulsão dos ingleses dos Estados Unidos, mas deixaram a França financeiramente arruinada. Para cobrir suas despesas, a monarquia teve de aumentar impostos, gerando descontentamento da burguesia, como era conhecida a emergente classe dos comerciantes e profissionais autônomos que se enriqueciam sem depender diretamente dos benefícios do rei. [pág. 40].
O que ninguém podia imaginar era que, para implementar essas