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O abuso sexual é um assunto difícil para a maioria das pessoas discutirem. Mas tão assustador como este tópico pode ser, o assédio é um problema sério e, infelizmente, não é raro.
São Paulo, Abril de 2012 - Milhões de crianças são vítimas dessa forma de abuso. De acordo com estudos, 25% das mulheres e 10% dos homens podem se lembrar de terem sidos assediados sexualmente quando crianças ou adolescentes. A maior parte dessa prática ocorre entre 8 e 12 anos de idade, e embora a maioria das crianças abusadas sejam meninas, os meninos também são molestados.
O abuso sexual inclui qualquer tipo de ato ou comportamento sexual com uma criança. Não abrange apenas a relação, mas também qualquer contato de natureza sexual (acariciar, beijar, etc.). Outros tipos também podem ocorrer, mesmo que eles não envolvam contato físico. Por exemplo, mostrar imagens pornográficas à criança, expor órgãos genitais ao pequeno ou tirar fotos dele para fins obscenos. Lembre-se que o uso do computadores e das redes sociais é um fato corriqueiro na vida dos jovens hoje em dia.
Estranhos podem molestar das crianças, mas em pelo menos 80% dos casos, os autores do abuso sexual são conhecidos do pequeno. Muitas vezes, são figuras em que ele confia (pode ser um pai, um padrasto, tio, avô etc.), um amigo da família, um vizinho, uma babá, um professor, um treinador ou ainda um irmão mais velho ou primo.
As crianças costumam desconfiar de um "estranho", mas podem ser pegas de surpresa pelos avanços de alguém conhecido, que elas amam ou respeitam. Geralmente, o agressor manipula o pequeno para o assédio, usando ameaças, subornos ou persuasão agressiva e o convence que ele não tem escolha a não ser participar. As crianças mais suscetíveis a esses ataques têm personalidades obedientes, complacentes e respeitosas.
Em muitos casos, o abuso sexual envolve não apenas um único incidente, muitas vezes, ele persiste até a adolescência. Nesta fase, seu filho já está