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Mendel, ao contrário de Darwin, não era alguém de prestígio reconhecido. Dessa forma, sua obra permaneceu quase que em anonimato por muito tempo, até ser redescoberta, no início do século 19.
Em meados de 1930, alguns cientistas passaram a reconhecer a ligação entre seleção natural e a genética; tendo Dobhansky (geneticista), Mayr (zoólogo), Simpson (paleontólogo) e Stebbins (botânico) como os principais autores dessas ideias. Assim, foi formulada a Teoria sintética da evolução, também conhecida como neodarwinismo, ou Teoria neodarwinista, relacionando essas duas frentes da Biologia.
Essa teoria considera que as mutações, combinações gênicas, e seleção natural são os fatores principais que culminam na evolução; sendo as combinações gênicas consequências da segregação independente dos cromossomos, e permutações que ocorrem durante a meiose. Tanto ela quanto as mutações estão relacionadas à variabilidade genética da população.
Essas últimas ocorrem ao acaso, sendo que, por seleção natural, podem ser mantidas, como características adaptativas; ou causar o fim de determinados indivíduos. Assim, quando positiva (primeiro caso), este tipo de seleção permitirá que alguns representantes de uma população tenham mais chances de sobrevivência, reproduzindo e dando origem a indivíduos também mais bem adaptados, caso este fator seja hereditário.
A seleção natural, desta forma, elimina indivíduos que possuem aspectos desvantajosos para uma determinada situação, sendo estes, portanto, menos adaptados a ela. Assim, considerando que