Livro o tronco do ipê
O Tronco do Ipê
O Tronco do Ipê, narra a história de um amor envolvido em mistérios, à sombra de um crime. A obra retrata também a decadência da região do Café no Rio de Janeiro do século XIX.
Conta a história envolvida instigantemente pelo tronco do Ipê, que se passa na fazenda Nossa Senhora do Boqueirão, interior fluminense, onde é apresentada uma faceta da problemática da sociedade rural na década de 1850.
* Um velho tronco de ipê, outrora frondoso, representa a decadência da fazenda. Bem próximo, numa cabana, mora o negro Benedito, espécie de feiticeiro, que guarda o segredo da família. O jovem Mário suspeita que seu pai foi assassinado e vive oprimido por esse pensamento. Segundo consta, seu avó era dono da fazenda Nossa Senhora do Boqueirão, onde vivia com o filho José de Freitas e sua nora e neto (Mário). Viúvo, o velho torna a casar-se com uma mulher bem mais nova, D. Alina, e esta tece intrigas que provocam atritos entre José de Freitas e seu pai; intrigas essas que levam o pai a expulsá-los da fazenda (filho/José de Freitas, esposa/Francisca e neto/Mário). Quando adoece, o velho pede ao escravo Benedito que chame o filho José, que passa a visitá-lo às escondidas para que a madrasta não perceba. Durante uma destas visitas, José de Freitas - pai de Mário - morre de maneira suspeita afogado no “Boqueirão”, exatamente em 15 de janeiro de 1839. Com o choque da notícia da morte trágica do filho, o velho não resiste e também morre. Quando se faz o levantamento dos bens deixados pelo avô, descobre-se que todos estão hipotecados a um amigo do pai de Mário, que passa a ser o novo proprietário da fazenda. O surpreendente fato levanta suspeitas de que o pai de Mário teria sido assassinado pelo atual dono da fazenda, antigo amigo e agora “Barão da Espera” – pai da bela Alice, com a qual Mário cresceu junto e por quem tem um carinho especial. Além disso, as suspeitas de Mário ainda se fortalecem