Livro O príncipe
A obra é dirigida a um príncipe como fonte de instrução para a conquista da eficiência política.
Segundo Maquiavel o poder é algo imanente e não transcendente e as relações humanas são como um jogo de forças regidas por explicações intrínsecas e naturais.
Para o autor o governo pode existir de duas formas distintas: república e principado. E por conseguinte, o principado se divide em: 1 - hereditário - poder herdado dos ascendentes, 2 - adquirido - tomado a força e regido pelo conquistador.
Principado hereditário - são facilmente conserváveis, basta ater-se às práticas dos antecessores e contemporizar imprevistos. O príncipe natural tem menos razões e menor necessidade de ofender, conseguindo assim ser mais amado
Principados mistos - são os principados novos incorporados a um Estado hereditário. As dificuldades iniciam-se na mudança de Senhor de maneira espontânea por parte homem, acreditando ser o melhor. Seqüencialmente, a diferença de costumes, leis e língua, exige uso de artifícios afim de manter o poder. Para conquistar o respeito faz-se necessário mostrar-se de fácil recurso, já no caso da afeição, será garantida por meio da defesa dos mais fracos, enfraquecimento dos poderosos e evitar a precaver a entrada de estrangeiros poderosos que possam por em risco seu domínio. Consideram-se inimigos do príncipe todas as pessoas que se sentiram ofendidas com a ocupação do principado. No entanto se uma Estado mais antigo anexar-se a Estados de nacionalidade e línguas iguais, basta primeiro, extinguir a dinastia do príncipe anterior; segundo, não modificar nem as leis nem os impostos, preservando as condições anteriores.
A exemplo dos Romanos, os príncipes devem considerar os além dos obstáculos presentes, tendo em vista os futuros afim de enfrentá-los por todos os meios.
No capítulo 4 da obra, o escrito versa sobre a constituição dos principados, que podem se dar por: príncipe auxiliado de ministros - que apenas por graça e concessão