livro O futuro da humanidade
A exploração do xisto nos Estados Unidos já ocorria no final do século XVIII. Os produtos obtidos eram querosene e óleo. No Brasil, a primeira extração é datada de 1884, na Bahia. No ano de 1935, uma usina instalada em São Mateus do Sul (PR) chegou a produzir 318 litros de óleo de xisto por dia.
Em 1949, o governo federal decidiu investigar a viabilidade econômica e as potencialidades do produto. No ano seguinte, a Comissão de Industrialização do Xisto Betuminoso foi criada com o objetivo de estudar a construção de uma usina, na cidade paulista de Tremembé, com capacidade de produção de 10 mil barris diários de óleo de xisto.
Com a criação da Petrobras, os estudos da comissão foram incorporados à nova empresa. Em 1957 e 1958, os técnicos da Companhia desenvolveram o Petrosix, processo de transformação do xisto que, até hoje, é reconhecido como o mais avançado no aproveitamento industrial desse minério.
A maior parte do xisto localizado em território nacional pertence à formação Irati, que abrange os Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Goiás.
As operações da Petrobras foram concentradas na jazida de São Mateus do Sul, onde o minério é encontrado em duas camadas: a camada superior de xisto com 6,4 metros de espessura e teor de óleo de 6,4%, e a camada inferior com 3,2 metros de espessura e teor de óleo de 9,1%.
(Fonte: Petrobras)
carvao mineral
O carvão mineral, que possui cor preta, é um combustível de origem fóssil (formado a partir da fossilização de materiais orgânicos, principalmente madeira). Ele é encontrado em jazidas localizadas no subsolo terrestre e extraído pelo sistema de mineração.
O carvão mineral é composto por: carbono (grande parte), oxigênio, hidrogênio, enxofre e cinzas.
Começou a ser utilizado em larga escala, como fonte de energia, na época da Revolução Industrial (século XVIII).