Livro a cidade das palavras resumo
Nos primeiros anos do século XX, poucos suspeitariam da definição do homem como animal social ou da confiança na história como marcha do progresso humano. Depois de um século de violência, intolerância e degradação ambiental, não são poucos os que se perguntam - afinal, por que vivemos juntos e para onde nos encaminhamos? O consenso de outrora virou a perplexidade de hoje, e é desta que partem as reflexões de Alberto Manguel em 'A cidade das palavras'. Reflexões de um homem de letras, para quem a linguagem, a ficção e a literatura ocupam lugar decisivo na experiência humana. Para ele, a linguagem tem o dom de impor alguma ordem ao mundo, e a narrativa nos permite constituir nossas identidades.
A voz de Cassandra:
- Doblin considera a escrita um mecanismo que faz com que o homem movimente-se entre o passado e o futuro, refletindo ao mesmo tempo sobre histórias da humanidade e também sobre a realidade em formação.
- linguagem é a principal razão pela qual vivemos juntos
- desfrutar da experiência passada e alheia como se fosse a nossa
- Cassandra: sacerdotisa que Apolo concedeu o dom da profecia, sob a condição de que ninguém jamais acreditasse em suas palavras.
- compara o mito com o leitor desinteressado: as palavras de Cassandra eram desacreditadas da mesma forma que o leitor ignora as palavras do livro. Os dois são inventores.
- Manguel diz que a leitura é DOGMÁTICA, ou seja, registra fatos mas não estabelece argumentos absolutos, não determina princípios indiscutíveis, não oferece identidades homogêneas.
As tabuletas de Gilgamesh:
- reflexões sobre as histórias e a importância do outro para o nosso autoconhecimento.
- Para saber o que cada um é, são necessários ao menos dois homens.
- o outro torna possível a nossa existência/ cada um se define pela existência do outro
- Gilgamesh e Enkidu iam se matar, mas se abraçam e de beijam. Ambos enfrentam os perigos da cidade. Matam uma fera e um deles terá que morrer. Enkidu morre mas