Livro vidas despediçadas
4020 palavras
17 páginas
Unip – Universidade PaulistaTrabalho: Ciêncas Sociais Livro: Vidas Despedaçadas Zygmunt Baumman
Grupo: David Pinheiro Roseli Medeiros
Prof.: Mário Tadeu
São Paulo. Setembro.2012
Introdução
O trabalho do grupo tem coo foco o segundo capítulo do livro “Vidas despedaçadas”. Para dar coesão ao texto e não perder o encadeamento lógico do livro, decidimos fazer uma breve consideração acerca do primeiro capítulo, tendo em vista que nele é abordado o fundamento principal da tese do autor que fala do esvaziamento das relações humanas e sociais em detrimento da lógica do mercado. Nas partes subsequentes do trabalho discorreremos sobre as constatações feitas pelo autor, as consequências funestas desta realidade que assola 80% da sociedade, relegando a um grupo de segunda linha em relação a um grupo de “elite” econômica, com acesso e controle a todos os bens de produção e consumo.
O início...
No primeiro capítulo o autor nos aponta que a modernidade é calcada em um Projeto da Modernidade, que tem suas bases e prioridades no aspecto econômico da estrutura. Na contemporaneidade, as relações são mediadas pelo consumo. O projeto prioritário é o projeto econômico; tudo o mais é secundário, acessório, incluindo a vida humana. A instituição do capitalismo se transformou numa religião: a religião do consumo, criando uma ideia praticamente universal de como se essa fosse a única forma possível de sobrevivência. Quem não a tem como base, não é por escolha, e sim por incompetência. E não porque esta “religião” promete a “salvação” (pelo menos não para todos), mas porque ela instaura a possibilidade do prazer instantâneo, fútil e negativo(negativo porque precisa ser constantemente alimentado) e o status diferenciado daqueles com poder para consumir ávida e constantemente sem limitações. Infelizmente as tentativas de um modelo diferente do capitalismo fracassaram. E talvez não apenas por uma falha estrutural inerente aos demais sistemas, mas também pela nítida