Livro VI TICA A NIC MACO
Capitulo 1
Aristóteles fala sobre a liberalidade, aparentemente ela é o meio termo em relação à riqueza... O homem liberal é louvado em relação a dar e obter riquezas...
Pródigo é o homem que dissipa seus bens.
Os liberais são talvez os mais louvados entre todos os caracteres virtuosos, pois são úteis, e os são por causa de suas dádivas. Da tendo em vista o que é nobre, o faz as pessoas certas, as quantias que convêm e no momento devido, e ele agira com prazer, pois aquilo que é conforme a virtude é agradável isento de sofrimento.
A avareza consiste na deficiência no dar e o excesso no tomar.
Capitulo 2
Magnificência:
Neste capítulo Aristóteles fala sobre a magnificência. Segundo ele ela está relacionada à riqueza, mas somente as que envolvem os gastos.
Aristóteles: talvez convenha examinar agora a magnificência, pois aparentemente ela também é uma virtude relacionada à riqueza. Do mesmo modo que a liberdade, porém, ela não se aplica a todas as ações relacionadas com a riqueza...
É um gasto apropriado que envolve grandes quantias.
De fato o homem magnificente é liberal, mas o homem liberal nem sempre é magnificente. O homem magnificente é como um artista pois percebe o que é apropriado e sabe gastar grandes quantias com bom gosto.
O homem magnificente gastará tais somas tendo em vista a honra, pois esta finalidade é comum a todas as virtudes.
Segundo Aristóteles, um homem pobre não pode ser magnificente, pois lhe faltam os meios para gastar convenientemente grandes somas; quem tenta fazer isso é um tolo, pois gasta além do que se pode esperar dele e do que é apropriado à sua condição, e só a despesa justa é conforme à virtude. Com relação às ocasiões, na esfera privada, de mostrar magnificência, as mais adequadas são as que acontecem apenas uma vez, como por exemplo o casamento e outras coisas do mesmo gênero.
Pois o homem magnificente não gasta consigo mesmo, mas com objetos públicos, e os presentes tem certas semelhança com a oferenda votivas.