livro redumo
703 palavras
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om uma vida que todo filho de uma criada queria ter, vivia Carlinhos. Era filho de Dona Clarisse (criada pelo pai senhor de engenho). O pai de Carlinhos era um homem alto, bonito, gostava tanto do filho que mal se importava que ele mexesse nas suas coisas. Ele possuía um amor louco por Dona Clarisse. Mas, como todos os casais viviam em desentendimento. Carlinhos veio saber que o pai possuía um temperamento excitado, nervoso, para quem a vida só tivera lado amargo. Tal fato revelou a história de seu pai, era um arrebatado pelas paixões, de um coração sensível demais. Como conseqüência desse amor louco, doentio, foi que surgiu a tragédia, Com apenas quatro anos de idade Carlinhos perde sua mãe, ao que todos dizem: “O doutor matou a dona Clarisse!”. Depois dessa tragédia, o garoto foi levado para o engenho do avô materno (José Paulino), onde um mundo diferente foi aberto para ele. Um lugar semelhante a um conto de fadas (moagens, banhos de rio, frutas e brinquedos). Todas as crianças ficaram surpresas com a chegada de Carlinhos. Os meninos permaneciam admirados. A tia Maria ficou responsável de cuidá-lo, assumindo certa afinidade. Com o passar do tempo, Carlinhos começou a se adaptar ao lugar com a ajuda de seu tio Juca, que o levava para tomar banho de rio, tirar leite da vaca, etc. A tia Sinhazinha era quem cuidava da casa do avô de Carlinhos. Era uma mulher áspera, vivia resmungando. O menino conheceu três primos que foram passar uns tempos no engenho, um deles era prima Lili, onde o menino criou uma amizade constante. Lili era uma garota sensível, tudo lhe fazia mal. Um dia ela passou muito mal e não resistiu. Com a morte de Lili, a vida de Carlinhos virou uma prisão, pois a tia Maria ficou muito preocupada com o que havia acontecido. Certo dia um cangaceiro chamado Antônio Silvino foi visitar a casa de José Paulino. Todos ficaram assustados, pois o homem tinha um histórico terrível, mas no final tudo não passou de uma simples visita. A cada dia que passava,