LIVRO QUATRO - Convite à Filosofia

Capítulo I A vontade geral é indestrutível

Um estado cujo seja bem organizado, onde o bem comum mostra em geral com evidência, e onde há paz, a união, a igualdade deve ser regida poucas leis. E quando essas pequenas sociedades começam a influir sobre as grandes, o interesse comum se altera e encontra oposição.
Quando o Estado aproxima-se da sua ruína o povo fica disperso, a vontade geral dispersa e eles não opinam mais nos assuntos do Estado. Então a vontade geral se anula e o interesse comum passa a ser disperso.
O direito de voto ninguém pode tirar dos cidadãos, nem de opinar. O voto passa a ser vantajosos não para o Estado, mas para um partido especifico que terá uma vontade particular.

Capítulo II
Dos sufrágios

Quanto mais harmonia reinar nas assembléias, quanto mais se aproximam os acordos da unanimidade, mais dominante é a vontade geral, porém os longos debates, as dissensões, o tumulto, anunciam o ascendente dos interesses particulares e o declínio do Estado.
Nascem às máximas sobre as quais deve regular-se a forma de contar os votos e compará-los segundo que a vontade geral seja mais ou menos fácil de conhecer e o Estado declina mais ou menos.
De acordo com o pacto há homens que se opõem a outros, onde que habitar o território é submeter-se à soberania. No sufrágio a opinião do maior número obriga sempre todos os outros. De certa forma a minoria deve estar conformada com a vontade da maioria. Nem sempre a vontade de um se enquadra na vontade geral, pois ela pode ser contraditória quebrando o paradigma da unanimidade. Apenas um foto faz a diferença, quebrando a igualdade.

Capítulo III
Das eleições

A nomeação de um príncipe ou dos magistrados pode acontecer por meio de eleições e por sorteio. A eleição dos chefes é uma função de governo e não de soberania. Por meio do sorteio diz que está mais na natureza da democracia do que da administração. As decisões nos sorteios não dependem das vontades