Livro: Politica para não ser idiota
ENGENHARIA QUÍMICA – 2º PERIODO
POLITICA PARA NÃO SER IDIOTA (PARTE I)
O indivíduo e a sociedade: Política não é coisa de idiota
A expressão “idiótes” em grego significa aquele que só vive a vida privada; que recusa a politica, portanto, como poderia a politica ser coisa de idiota? Podemos notar então, que acabou se invertendo o conceito original de idiota.
Nós como indivíduos modernos julgamos a liberdade como algo fundamental. Há 200 anos atrás, a sociedade exigia de seus membros algumas conformidades, e hoje vemos uma grande diversidade, por exemplo, podemos jantar livremente em um restaurante Indiano sem ser hinduísta ou Indiano, e com esse exemplo fica claro a proximidade da liberdade politica da liberdade pessoal.
Fato é que vivemos o período de maior liberdade de toda historia.
Metade da humanidade se expressa, se organiza, vota, e tem a orientação sexual de seu agrado, tanto é assim que hoje podemos perceber grandes convergências entre politica e democracia , mas uma boa parte das pessoas também está enojada pela descoberta ou pelo avanço da corrupção (alias, é discutível se ela realmente aumentou ou apenas se tornou mais visível).
Precisamos entender então, a política como uma convivência coletiva, como maneira de controlar e organizar uma sociedade que anseia cada vez mais pela liberdade de se expressar.
Conviver: O mais político dos atos
Alguns hoje entendem liberdade e direito como uma propriedade ou como um objeto de consumo, e com isso tendemos a pensar que são direitos sem obrigações.
Quando compro um produto, de fato tenho sobre ele o poder de usar e não usar, até de jogá-lo fora. Mas os direitos ligados à vida em sociedade estão ligados a obrigações. O indivíduo não pode ter direitos se não cumprir certos deveres. Tanto isso é verdade que pode perder o direito à liberdade de movimento – e, em algumas sociedades, até o direito à própria vida –, dependendo do crime que cometer.
E para pensar