Livro "Pedagogia do Oprimido"
Resumo do livro: Pedagogia do Oprimido;Paulo Freire
As primeiras palavras de Paulo Freire em seu capitulo 1 do livro Pedagogia do Oprimido, é de que o problema da sociedade era a desumanização, que mesmo no âmbito de liberdade, não havia um respeito aos menos favorecidos. Freire usa a denominação “opressores e oprimidos” para referir-se aos mais favorecidos e os menos favorecidos de uma sociedade. Entende-se que os opressores usam de seu poder para fazer com que todos pensem que são generosos, no entanto eles apenas usam essa falsa generosidade para viver bem com os oprimidos sem que eles percebam e tomem consciência da injustiça que causam-lhe. É preciso que haja uma libertação dos oprimidos, aonde eles possam lutar para que a sua humanização seja restabelecida. A grande discussão é fazer com que os oprimidos que passaram por essa situação e conseguiram evoluir, não passe a ser um opressor, mas sim pessoas humanizadas com o entendimento de uma boa vivência em sociedade comunitária. No entanto, quando os oprimidos passam a se libertar dessa situação, os opressores começam a interpretar que eles agora fazer parte do grupo dos oprimidos, pois não aceitam que outros grupos possam ter uma situação relativamente parecida com a deles, pensando assim, que estão sendo lesados, de opressores para oprimidos. Foi visto também que todo individuo tem sua dualidade, opressores o oprimidos, onde um hospeda o outro. Assim, um oprimido tem a inspiração, às vezes involuntária, de seguir os padrões de vida de seu opressor. Porém, um indivíduo não se liberta dessa dualidade com facilidade, é preciso que haja uma união entre os indivíduos, uma libertação realizada pela liderança revolucionária, onde um convencimento de lutar pela transformação, depositando uns aos outros a reflexão e a ação. No entanto, a luta pela humanização só acontecerá a partir do momento em que cada individuo aceitar que a responsabilidade da mudança está dentro de cada um.