Livro Pedagogia da Autonomia- Paulo Freire
1386 palavras
6 páginas
É necessário discutirmos alguns saberes para desenvolvermos a prática educativa critica, onde os conteúdos deveriam ser obrigatório a organização programada da formação docente. Onde a compreensão deve ser clara e lúcida, deveria ser elaborada na prática dos docentes. Porque o ensinar não é somente transferir conhecimento, porém fazer com que criem possibilidades para a sua construção, o docente entendendo assim que o sujeito também da produção de saber. É importante ressaltar que embora diferentes quem forma vai se moldando de acordo com quem vai sendo formado. Nesse sentido que ensinar não é somente transferir conhecimento, mas sim aprender com o sujeito, não somente aplicar conteúdos,porque aplicando somente conteúdos eles tornam-se um corpo indeciso e acomodado. Para ensinar é preciso aprender e nenhum existe sem o outro. Com uma curiosidade crescente o sujeito pode tornar-se mais criador. Que quanto mais criticamente o sujeito aprenda, mais ele vai adquirir o que o autor chama de "curiosidade epistemológica". Se faz necessário que o educando mantenha vivo em si o gosto pela curiosidade, que estimule essa rebeldia de se arriscar, de aventurar para que possa buscar suas próprias conclusões. Podemos dizer que o que impulsiona essa força do aprender é esse gosto pela curiosidade, pela comparação, pela duvida mal sancionada que supera o falso ensinar.
O educador democrático não pode negar que o dever, dentro de sua prática docente seria o de reforçar a capacidade crítica do aluno. Os aluno vão se formando em sujeitos da construção e da reconstrução constante. A importância de um educador é ter a certeza de que faz parte passar conteúdos, mas também é necessário fazer com que o aluno pense certo. Existem os intelectuais memorizadores que lêem horas a fio e, praticamente, decoram o texto na fala consegue expressar bem bonito, mas pensa mecanicamente.
Quem pensa certo, algumas vezes mesmo que errado, é quem pode ensinar a pensar certo. Uma das