livro fomos maus alunos
O livro faz com que paremos e repensemos em nossa prática pedagógica. Retrata com clareza, sem entrelinhas o quanto à escola e professor tem que mudar. Ele não dividido por capítulo e sim por títulos, nos quais vão expondo suas experiências, seus estudos e suas avaliações me torno, da educação, do educador, dos alunos, da família de ambos e da visão sobre o assunto, sob o prisma da sociedade.
Esses são alguns dos títulos abordados: Travessia, A caixa e o brinquedo; “Vovô viu a uva”; A necessidade faz o sapo pular”; O que deu errado? Experiência de confluência; É melhor fazer sorteio; Presente do futuro; Decifra-me ou te devoro; O prazer da incógnita; Livros por quilo; As peças do quebra-cabeça; O aprendiz há mais tempo; Deimon; La vem os palhaços; O medo da incógnita; Experiências; Eu sei, estou aprendendo; Aprender errando.
A curiosidade por sua vez é a voz do corpo fascinado com o mundo. O fato é que existe um descompasso inevitável entre os programas escolares e curiosidade.
Baseados em nossa própria experiência, acreditamos que aprender é divertido. Quem está possuído pela curiosidade não descansa.
Pelo visto Gilberto e Rubem Alves, vivendo em épocas e situações diferentes, tiveram experiências escolares semelhantes. Para eles não interessava aquilo que os programas diziam que tinham que aprender, pois dessa forma não aprendiam.
E assim maus alunos na escola, tinham uma voracidade por coisas que não estavam nos programas; não que faltasse fome a eles. Fome tinham, o que não tinham era fome para comer aquela gororoba padronizada da escola. Daí passaram a fazer a própria comida. E o que não foi mau.
Lembrando que somente se aprende errando e somente não erra aquele que não tenta, por isso