livro diario
Primeiramente, o contador fazia e faz o lançamento (registro de eventos econômicos) em ordem cronológica no livro Diário. As transações são registradas em ordem de data, não se importando por qualquer classificação por conta, em nível de estrutura de plano de contas. No Livro Diário, que é um livro comercialmente obrigatório, a preocupação é a simples listagem dos fatos. Deve ser feito em ordem rigorosa de data, sem deixar espaços em branco.
Há finalidades principais para este tipo de livro. Primeiramente, uma forma de pesquisa levando em consideração o dia do fato. Isso permite, no futuro, uma pesquisa tendo como ponto de referência apenas a data. Como é comum esse tipo de pesquisa, O livro acaba por ter certa utilidade.
A segunda finalidade é propiciar rigidez nos controles patrimoniais, já que, pondo em ordem de data, sem qualquer linha em branco, isso não vai permitir que, passado algum tempo, alguém fraude os registros contábeis interpondo lançamentos posteriormente.
Executando-se esses aspectos, o livro Diário, apesar de fiscal e comercialmente obrigatório, tem muito pouco uso para o dia-a-dia do contador, já que o principal argumento de pesquisa em nível operacional acaba sendo nas Contas contábeis, que ele não contempla cumulativamente.
Lançamentos no livro Diário
Antigamente, o livro Diário era um livro sem colunas para débito e crédito, em que a identificação da partida era dada apenas pela ordem das contas no lançamento. A primeira conta era a debitada e a segunda a creditada. O histórico, a data e o valor serviam para ambas as contas. Como há muitos lançamentos com mais de duas contas, ou seja, com débitos e créditos parciais, os contadores convencionaram colocar a letra a antes das contas creditadas, para facilitar consultas futuras.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Manual de Contabilidade Básica: Contabilidade Introdutória e Intermediária. 7ª ed. São Paulo: Ed. Atlas S.A., 2010. 87,88 p.
Livro Diário
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