literatura
O capítulo nono da obra ‘a educação pela noite e outros ensaios’ de Antonio Candido mostra o relato de Mário Vieira de Mello sobre os problemas das relações entre subdesenvolvimento e cultura vividas no Brasil e na América Latina em meados dos anos 1930 que refletiram no desenvolvimento literário da América Latina.
Segundo Mário Vieira as coisas no Brasil progredia bem e tinha uma grande perspectiva de futuro, que na época estávamos entre noção de um "país novo", só que isso não aconteceu como esperava, e ele diz que nem teve modificações que justificasse o entendimento entre o Brasil e os países ricos que se aprimoravam cada dia. Em relação as criações literárias o país novo surgia com grandes surpresas destacando sua beleza natural e cheio de inspirações exóticas, isso tudo porque a América é constituída de lugares privilegiados e isso exprimiu em projeções utópicas que atuaram na fisionomia da conquista e da colonização. A carta de Colombo expressava toda essa grandiosidade das terras aos olhos de Pedro Henríquez Ureña.
A linguagem literária foi favorecida pelo Romantismo da época devida à hipérbole e da transformação do exotismo em estado de alma. Assim, toda a paisagem era muito mais inspiradora do que de outros lugares, e mesmo com a debilidade das instituições por meio da supervalorização dos aspectos regionais, a literatura compensava o atraso material e fazia o exotismo uma razão de otimismo social. A consciência do subdesenvolvimento se fosse alcançado naquele momento iria ser uma explosão para o progresso, mas devido às indagações politicas da época isso não foi possível. Em meados de 1950 após a Segunda Guerra Mundial a consciência do subdesenvolvimento se expressou claramente, e o romance adquiriu uma força desmistificadora que precedeu a tomada da consciência dos economistas e políticos da época.
O Analfabetismo em Relação à Literatura
O analfabetismo está presente nas partes matérias da literatura,