literatura
1) Subjetividade na concepção de Helena Cunha é a presença de um eu que se expressa, advindo daí o subjetivismo atribuído a este tipo de composição. Entretanto não pode ser confundido o eu lírico, com o eu autobiográfico, já que o fato literário possui um universo fictício, onde os elementos da realidade concreta entram em tensão com o imaginário, criando uma nova realidade, atrás da qual o autor desaparece. Portanto, o apregoado subjetivismo lírico independe do eu biográfico.
2) Poesias interpretadas e entregue para a correção no decorrer da IIª unidade.
3) Pode-se dizer que o gênero lírico é a expressão do sentimento pessoal. É a maneira como a alma, com seus juízos subjetivos, alegrias e admirações, dores e sensações, toma consciência de si mesma no âmago deste conteúdo.
De fato, o poeta lírico é o indivíduo isolado que interessa-se somente pelos estados da alma. É aquele que preocupa-se demasiadamente com as próprias sensações voltado para si. O universo exterior só é considerado quando existe uma identificação, ou é passível de ser interiorizado pelo poeta.
A musicalidade tem sua importância, pois como dito a palavra vem do grego Lyra, instrumento musical que acompanhava a recitação desse poema, ele está ligado a uma espécie de composição poética que os gregos cantavam ao som da Lira, grande parte do que hoje se denomina composição lírica era musicada. Se tornando importante até mesmo para a rima das poesias.
4) A poesia lírica possui uma linguagem figurada, simbólica, subjetiva, o leitor deixa-se influenciar pela sua subjetividade, experiência de vida: Portanto um significado lírico é impossível, uma poesia lírica está sempre aberta a leituras (interpretação) variadas, mas não totalmente distantes do que o poema oferece.
O poema do nadador é um grande exemplo de ambiguidade, onde o leitor pode fazer a sua interpretação própria.
A agua é mansa, a água é doida,
Aqui é fria, ali é morna,
A água e fêmea.