literatura
O Juiz de paz na roça
Sala em casa do JUIZ DE PAZ.Mesa nomeio com papéis;cadeira.Entra o JUIZ DE PAZ vestido de calça branca,rodaque de riscado,chinelas verde e sem gravata.
JUIZ-Vamos-nos preparando para dar audiência.ARRANJA OS PAPÉIS.)O escrivão já tarda;sem dúvida está na venda do Manuel do coqueiro.....
(BATE Á PORTA)
JUIZ - Quem é?
ESCRIVÃO-(DENTRO) Sou eu.
JUIZ - Ah,é o escrivão.Pode entra.
(MÁS TARDE MANUEL JOÃO CHEGANDO NA AUDIÊNCIA.)
MANUEL JOÃO- (dentro) Dá licença?
JUIZ- Quem é? Pode entra
MANUEL JOÃO - (ENTRANDO) Um criado de Vossa Senhoria.
JUIZ - Aqui está o recruta; queira levar para a cidade.Deixe-o quartel do Campo de Santana e vá levara esta parte ao general.(DÁ-LHE UM PAPEL)
MANUEL JOÃO - Sim senhor.Mas Sr.Juiz,isto não podia ficar para amanhã?Hoje é tarde,pode anoitecer no caminho e oe sujeitinho fugir.
JUIZ - Mas aonde há-de êle ficar?Bem sabe que não temos cadeias.
MANUEL JOÃO - Isto é o diabo!
JUIZ - Só se o senhor quiser levá-lo para sua casa e predê-lo até amanhã,ou num quarto,ou na casa de farinha.
MANUEL JOÃO - Pois bem,levarei.
JUIZ - Sentido que não fuja.
MANUEL JOÃO - Sim senhor.Rapaz,acompanha-me. (SAEM MANUEL JOÁO E JOSÉ:)....
Casa do JUIZ DE PAZ E (o) ESCRIVÃO.
(BATEM)
JUIZ - Quem é?
MANUEL JOÃO - (dentro) "Um criado de Vossa Senhoria.
JUIZ - Pode entrar.
Entra MANUEL JOÃO MARIA ROSA, ANINHA E JOSÉ.
JUIZ - (levantando-se) Então,o que é isto?Pensava que já estava longe daqui!
MANULE JOÃO - Não senhor, ainda não fui.
JUIZ - Isso vejo eu.
MANUEL JOÃO - Êste rapaz não pode ser soldado.
JUIZ - Oh,uma rebelião? Sr. Escrivão,mande convocar a Guarda Nacional e oficie ao Govêrvo.
MANUEL JOÃO - Vossa Senhoria naõ se aflija,êste homem está casado.
JUIZ - Casado?!
MANUEL JOÃO - Sim senhor,e com minha filha.
JUIZ - Ah,então é rebelião....Mas vossa filha casada com um biltre dêstes?
MANULE JOÃO - Tinha-o no meu quarto para levá-lo amanhã para a cidade; porém a menina, que foi mais esperta,