Literatura e arte expressionista
A literatura expressionista desenvolveu-se no período de 1910 a 1925, coincidindo com a guerra. Os principais temas existentes na literatura expressionista são: a guerra, o urbe, o mudo, a loucura, o amor, o delírio, a natureza e a perda da identidade individual. Nenhum movimento anterior utilizou a deformidade, a doença e a loucura como temas de suas obras. Os escritores de tal corrente criticavam a sociedade burguesa de sua época, o militarismo, e a alienação dos indivíduos durante a era industrial.
Os precursores da literatura expressionista foram: Georg Büchener e Frank Wedekind. Büchener foi um dos principais renovadores do drama moderno, sua principal obra foi A morte de Danton (1835), uma análise ao mesmo tempo exaltada e pessimista das causas do fracasso da Revolução Francesa, e que foi o primeiro drama realista alemão. Já Wedekind ,em suas obras, o tom expressionista fica marcado por acidas criticas à burguesia, escrevendo poemas satíricos e também em suas peças teatrais.
A narrativa expressionista implicou uma profunda renovação a respeito da prosa tradicional, tanto temática como estilisticamente. Os autores expressionistas procuravam uma nova forma de captar a realidade, a evolução social e cultural da era industrial. Portanto, rejeitaram o encadeamento argumental, a sucessão espaço-tempo e a relação causa-efeito próprios da literatura realista de raiz positivista. Por outro lado, introduziram a simultaneidade, quebrando a sucessão cronológica e rejeitando a lógica discursiva, com um estilo que amostra, mas não explica no que o próprio autor é apenas um observador da ação, na qual as personagens evoluem autonomamente. Na prosa expressionista a realidade interior é destacada sobre a exterior, a visão do protagonista, a sua análise psicológica e existencial, na qual as personagens expõem a sua situação no mundo, a sua identidade, com um sentimento de alienação que provoca condutas desordenadas.
A lírica expressionista desenvolveu-se