Literatura Religiosa

Literatura reliogiosa
A religião é parte integrante da vida e, pelas primeiras obras literárias conhecidas serem registros oriundos de uma remota tradição oral, encontrou na literatura sua principal via de expressão. Foi através da escrita que as revelações divinas foram fixadas para a posteridade nos textos sagrados das grandes religiões do mundo e que, também, escritores de ficção e não-ficção trataram direta ou indiretamente, principal ou acessoriamente, os temas religiosos ou assuntos a ele conexos.
Literatura religiosa seria, então, o conjunto de escritos em prosa ou em verso que trata especificamente sobre religião de um modo geral, sobre determinada religião especificamente ou sobre assuntos a ela relacionados em qualquer nível. Podem ser obra de ficção ou não.
Pode-se classificar a literatura religiosa em três categorias:
Primárias: Que são os escritos sagrados das religiões. São as compilações das revelações de Deus e compreendem a doutrina religiosa e a codificação da vida religiosa. São exemplos: a Bíblia, o Talmude, o Avesta, os Vedas e o Alcorão, entre outros.
Secundarias: São as obras que auxiliam na leitura e compreensão dos livros sagrados. São exemplos: Tertuliano, Santo Agostinho, Tomás de Aquino, José de Anchieta, Martinho Lutero e o Padre Antônio Vieira, entre outros.
Terciárias: São os textos que, sem entrar no mérito propriamente dito religioso, tratam incidentalmente do fenômeno, abordando temas conexos aos problemas religiosos. São exemplos: Dante Alighieri, Tomás de Kempis, John Bunyan, John Milton, Santa Teresinha e Liev Tolstói, entre outros.
E, geralmente, em três gêneros:
Lírico, onde predomina a expressão, poesia, individual do “eu”. Exemplos: mundo interior, intimidade, saudade...
Narrativo, onde alguém, narrador, conta uma história. Exemplos: prosa: romance, novela, conto...; versos: épicos...
Dramático, onde se apresenta a encenação de um texto. Não há narrador. Exemplos: tragédia, comédia, farsa, auto...