literatura Portuguesa
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
INSTITUTO DE LINGUAGENS
DEPARTAMENTO DE LETRAS
CURSO DE LETRAS
QUÉZIA SOARES RAIMUNDO
ATIVIDADE 2
Literatura Brasileira I
Barra do Bugres, MT
2014
Quézia Soares Raimundo
ATIVIDADE 2
Atividade de Aprendizagem apresentado ao curso de letras Espanhol, da Universidade Aberta do Brasil, Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Linguagem, como parcial para avaliação na disciplina De Literatura Brasileira I Prof.ª Dra. Marli Walker, Prof.ª Me. Soraia Lima Arabi.
Barra do Bugres, MT
2014
a. Neste texto, Gregório discorre sobre o quão efêmero são os bens do mundo. Para tanto, utiliza-se de uma linguagem rica em figuras próprias do período Barroco, dentro da chamada linguagem cultista. Identifique tais figuras e comente sobre seu valor para a construção do sentido no poema.
Gregório, no poema Inconstância dos bens do mundo, reflete acerca da efemeridade do mundo, utiliza do pessimismo, isto é, uma visão negativa para as coisas do mundo e acentua esses contrastes através das antíteses que é a figura mais repetida marcando assim, a dualidade dia/noite; luz/sombras; tristezas/alegria; gosto/pena; luz/noite; firmeza/inconstância. Trata-se de uma linguagem cultista, ou seja, caracterizada pelo rebuscamento e o excesso de figuras de linguagem, a ordem inversa.
O autor desenvolve o poema apresentando jogo de figuras contrastantes. O caráter aflitivo é representado pelo hipérbato “Depois da Luz se segue a noite escura”. O traço comum a todos os versos da segunda estrofe é a interrogação, a dúvida e a incerteza, marcadas por perguntas sem respostas, o Barroco enfatiza a tudo que é inconstante.
Por fim, se percebe o uso de antíteses