Literatura no Ensino medio
Inge Renate Frose Suhr
Sendo o Brasil um país com mais de 500 anos, a área da educação está muito atrasada, em comparação aos países europeus.
Só fazem 137 anos que o Brasil teve sua primeira escola, no Rio de Janeiro, para formar professores.
Ao vir para o Brasil, a corte real se preocupou com seus filhos e não com o povo brasileiro.
Ao decorrer da leitura é revelado que os países europeus tiveram grandes pensadores, sociólogos e filósofos que se preocuparam com a educação. Maria Montssori (1870-1952) foi a primeira mulher a se formar em medicina na Universidade de Roma e se preocupar com as crianças portadoras de deficiência física, que na época era excluídas da maioria das atividades. Sua ideias de levar brinquedos pedagógicos, hoje chamados de materiais dourados, são usados ainda nos dias atuais; até hoje essas crianças portadores de deficiência física são excluídas, porque incluir de forma precária é uma forma de excluir, incluindo.
O ensino no Brasil, ainda é porcaria, ele dá privilégios às classes mais ricas e a grande massa de proletariados fica à margem da sociedade.
A boa educação, com qualidade, é o caminho mais curto para a igualdade social. A visão em que o trabalhador estude apenas o ensino básico para serem operários e trabalharem para os capitalistas ainda está muito presente.
Em Teorias do conhecimento Pedagógico, a autora cita nomes de grandes homens, que se preocuparam com a educação, cada um em sua época, todas são válidas, mas a minha atenção maior foi voltada à dois personagens: Anísio Teixeira, um brasileiro baiano que com apenas 24 anos já era inspetor do ensino na Bahia, ele defendia a ideia do ensino continuado, ou seja, da escola primária até à universidade. Infelizmente ele foi perseguido pelo governo Vargas e teve de se demitir de seu cargo. E o grande corajoso Paulo Freire, nascido em Pernambuco, ele era apaixonado pelo ensino, lutou pelo ensino e educação popular, pessoas que ele