Literatura Infantil
A literatura infantil surgiu no século XVIII, quando a criança passou a ser vista como criança. Antes elas participavam da vida social adulta em casa, no trabalho e até mesmo nos tribunais. As crianças nobres das cidades liam os grandes clássicos e as mais pobres liam lendas e contos folclóricos (literatura de cordel) muito populares na época. Como tudo evolui, esse tipo de literatura também evoluiu para atingir ao público infantil: os clássicos sofreram adaptações e os contos folclóricos serviram de inspiração para os contos de fadas.
Os contos de fadas emocionam, divertem, criam suspense, mexem com os sentimentos mais primitivos do indivíduo. Neles, o bem e o mal aparecem claramente esboçados, possibilitando perceber que a luta contra os problemas faz parte da existência humana. Por ter suas origens na tradição oral, muitos contos foram recebendo novos elementos. Fazendo surgir muitas variações sobre o mesmo enredo (diferentes versões).
Entre os grandes autores de contos de fadas destacam-se os irmãos Grimm que deram origem a: Branca de Neve, João e Maria, Rapunzel, entre outros; O francês Charles Perrault, que deu vida à Chapeuzinho Vermelho, Bela Adormecida, Pequeno Polegar e Gato de Botas; Andersen, que nos presenteou com a história do Patinho Feio; Gabrielle-Suzanne Barbot, a Dama de Villeneuvee com a Bela e a Fera e Charles Dickens, com o Conto de Natal e a história de Oliver Twist. No Brasil, a maior conquista foi Monteiro Lobato, cuja a obra ainda hoje serve de base ao início literário de muitas crianças.
Caracteristicamente os contos envolvem algum tipo de magia, metamorfose ou encantamento, e apesar do nome, animais falantes são muito mais comuns neles do que as fadas propriamente ditas. Alguns exemplos: "Rapunzel", "Branca de Neve e os Sete Anões" e "A Bela e a Fera".
Referencia Bibliográfica:
“O QUE SÃO: CONTOS DE FADAS, MITOS, LENDAS E FÁBULAS” Disponível em: Acessado em: 28/10/2013 às 23:22.56.