Literatura de Língua Portuguesa I
alfarrabio.di.uminho.pt Você deverá resolver a questão abaixo e enviá-la por meio do Portfólio - ferramenta do ambiente de aprendizagem UNIGRAN Virtual . Em caso de dúvidas, deixe recado no quadro de avisos. ATENÇÃO À CORREÇÃO NA ESCRITA! A fim de facilitar a correção e o controle de notas, copie e cole o enunciado das atividades na folha de resposta. Coloque seu nome e RGM. Leia a aula 1.
Leia, abaixo, parte do artigo de Nadiá Paulo Ferreira , “O amor como recusa do dom no trovadorismo e no barroco*, e faça o que se pede:
a) Caracterize a cantiga de amor. (0.25)
b) Caracterize a cantiga de amigo. (0.25)
c) Pesquise sobre as características das personagens femininas das obras do período romântico e do realismo. Compare-as com a mulher apresentada nas cantigas de amor e de amigo. (0.5)
d) Identifique qual o tipo de cantiga: (0.25)
Ora vej' eu bem, mià senhor, que mi nom tem nem-ũa prol de no coraçom cuidar sol de vós, senom que o peior
que mi vós poderdes fazer faredes a vosso poder.
O amor como recusa do dom no trovadorismo e no barroco* http://www.psicanaliseebarroco.pro.br/portugues/revista/leitura.asp?CodObra=60&CodRev=3 Nadiá Paulo Ferreira**
O amor cortês nasceu de uma inspiração ordenada por um conjunto de regras, que constituíram as formas fixas de uma poesia associada à música e ao canto e, também, às Leys d' Amor. Quem não conseguiu apreender esse fenômeno, considerou-o expressão de um fingimento ou de uma impostura. Independente do julgamento estético, não há dúvida de que o amor cortês se originou de uma construção, contendo tudo o que de artifício é necessário para a invenção de um objeto. E quem melhor do que o próprio poeta para entender os artifícios da criação? Fernando Pessoa, quando escreve o poema “Isto”, demonstra, tal qual o trovador, que também não participa da crença romântica de que a poesia é a expressão verdadeira da alma humana mas sim um exercício em