Literatura da Espanha
A literatura espanhola pode ser dividida em três grandes ciclos:
- o ciclo medieval, que se prolongou por vários séculos e que se caracterizou por uma grande espontaneidade;
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- o ciclo designado por "Século de Ouro", que durou, na realidade, mais de um século, do início do Renascimento ao final do barroco, e que valeu pela sua consciência histórico cultural;
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.- e, depois de um intervalo bastante longo, o ciclo da literatura moderna, iniciada com a chamada "geração de 98" (1898), o "novo Século de Ouro", e que se distingue pelo seu lirismo.
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A exemplo do que aconteceu na Itália e na França, nasceram do latim popular, na península ibérica, muitos dialetos, destacando-se, entre eles, o catalão, o leonês, o aragonês, o castelhano e o galego.
Até o século XIII, o galego imperou, mesmo no reino de Castela.
O catalão era a língua mais usual no reino de Aragão.
Mas, daquela luta entre os diversos dialetos, surgiu, finalmente, o predomínio do castelhano, que, no mesmo século XIII, foi oficializado por Fernando III, o Santo, substituindo o latim.
E seu neto Afonso X, o Sábio (1221-1284), rei de Castela, acabou por preferir mesmo o castelhano, transformando-o em idioma nacional.
Biografia de José García Nieto
José García Nieto nasceu em Oviedo no dia 6 de julho de 1914. Sua infância, marcada pelo falecimento de seu pai quando José ainda tinha seis anos de idade, transcorreu entre Soria e Toledo. Começou a carreira de Ciências Exatas, mas a abandonou para cursar Jornalismo em Madri, cidade na qual se estabeleceu em 1929. Desde seus primeiros anos na capital, manteve contato com o círculo literário do Café Gijón. Sua poética se inscreveu dentro da corrente de garcilasistas. Sua intensa atividade intelectual se plasmou em diferentes projetos como a fundação da revista Garcilaso, a qual dirigiu. Junto de Pedro Lorenzo, liderou o